terça-feira, 3 de junho de 2008

Se está muito dificil encontrar o caminho, faça-o...

Olá!
Lindo o que me mandaste, vejo toda a lógica nestas palavras!
Queria muito acreditar que um dia não iria chegar a velha com este sentimento de não ter vivido mais, de não ter arriscado mais, de não ter tido medo de viver e de ser feliz, mas...
No meu interior não desisti verdadeiramente, mas não me respondem e já percebi que sozinha não se faz uma vida, não se ganha a felicidade e tão pouco somos felizes, não conseguimos mudar nada, quando não querem mudar.
Se serei revoltada??? Quem sabe, um dia poderei dizer se sim ou não. Mas o mundo está à minha frente, tentando a cada dia fazer com que fique melhor e como farei isso… resta-me a esperança de quem me procura e os conselhos que poderei dar, os apelos que poderei fazer dentro da minha profissão aos mais novos e aos mais velhos.
Vivam!!! Sem medos e sem preconceitos é o que me resta, a esperança de poder passar a palavra, a esperança da conquista, o não aos medos e não à hipocrisia, esperar que consigam fazer melhor do que eu, é isso que vou fazer a cada problema que me chegar. Vou falar em verdadeira moral, verdadeira ética, vou também falar de felicidade e de amor independentemente daquilo que eu possa acreditar para mim, o meu objectivo de vida será transmitir às pessoas que a sociedade está cheia de regras e preconceitos que nos limitam a vida e que só quando chegamos à recta final desta (vida) é que valorizamos mas ai é tarde. Lamento e muito, apenas posso lamentar por aqueles que querem ir mais além pelos que acreditam, pelos que querem verdadeiramente viver e ficam impotentes perante factos e situações que jamais serão avaliadas, lamento pelos que um dia chegaram à recta final de uma vida e digam não consegui, porque me amarram, não porque não tenha tentado e por esses eu vou lamentar.
Quem sabe, se não farei parte desses lamentos, mas uma coisa ninguém me vai tirar, o meu acto de tentar, chegarei a um final de vida consciente de que tudo fiz em prol de algo que acreditava, mas... provavelmente só isso vai confortar a alma.
Saber que não fui cobarde e que apenas não estive à espera de cumprir regras de sociedade, que todos nós dizemos não gostar, mas no fundo todos ou quase todos as seguem como carneiros em fila, enfim … pensamentos…
Um dia vou escrever um livro de pensamentos, desejos, vontades, crenças, moralidade e ética, quem sabe reservarei um espaço para a felicidade ou o amor... quem sabe um dia...
Obrigada pela mulher que és…. Admiro-te muito!

CMC

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